O Jardim Botânico Tropical (JBT) situa-se em Lisboa, na zona monumental de Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos. Com uma área total de aproximadamente 7ha é possuidor de importantes coleções botânicas com cerca de 600 espécies, pertencentes a mais de uma centena de famílias, maioritariamente de origem tropical e subtropical.
Desde 2015 que o JBT integra o património da Universidade de Lisboa, sob gestão integrada com o Museu Nacional de História Natural e da Ciência / Museus da Universidade de Lisboa, desenvolvendo atividades de caráter científico, educativo, cultural e espaço de lazer, no âmbito da preservação e valorização do património e difusão da cultura científica tropical. Este Jardim Botânico acolhe uma importante coleção de plantas com valor económico, refletindo as fortes ligações à expansão portuguesa e aos percursos dos navegantes que as difundiram pelos vários continentes.
Em Janeiro de 2019, iniciou-se o plano de reabilitação total deste espaço abrangendo não apenas os equipamentos existentes, mas também a criação de novos elementos e funcionalidades. Progressivamente estão a ser restabelecidas as infraestruturas básicas referentes a fornecimento de energia elétrica, abastecimento e reciclagem de água para rega e outros fins e rede de comunicação. Igualmente se tem procedido à recuperação de todos os elementos de água: Lago Principal, Lago das Serpentes, Tanque dos Leões, Tanque do Palácio dos Condes da Calheta, riachos do Jardim Oriental e canais de circulação de água. Ainda neste contexto está a ser renovada a área "verde", higienizou-se toda a estatuária existente no local e foi aberto ao público o Jardim dos Catos, um espaço patrimonial, material e imaterial, com um valor notável.
Em Janeiro de 2020 inicia-se a intervenção nos edifícios históricos com a recuperação do Restaurante Colonial/Casa de Chá, da Estufa Principal, do Palácio dos Condes da Calheta e das instalações para apoio às atividades dos jardineiros. Ainda está previsto para 2020 o início da construção de um edifício de raiz que tem como objetivo ampliar a visibilidade e atratividade do Jardim, reunindo as Reservas de Espécimes Biológicos conservados em meio líquido, que se encontram armazenadas em diferentes locais e instituições.
O Jardim foi criado em 25 de Janeiro de 1906 por Decreto Régio, no contexto da organização dos serviços agrícolas coloniais e do ensino agronómico colonial no então Instituto de Agronomia e Veterinária, tendo-se denominado Jardim Colonial de Lisboa.
Este Jardim, com uma forte vocação didática foi considerado base fundamental ao ensino por ser "indispensável o exemplar vivo para que a demonstração seja rigorosamente scientifica e educativa, para que o alumno não fique imaginando somente como são os animaes e os vegetaes, mas tenha a noção viva da realidade" (Decreto de 25 de janeiro de 1906. Diário do Governo n.º 21, 1º trimestre).
Desde os seus primórdios, o Jardim Colonial de Lisboa, na dependência pedagógica do Instituto Superior de Agronomia (ISA) era entendido como centro de estudo e experimentação de culturas, como espaço de recolha de informação sobre a agricultura colonial, como centro promotor de relações com instituições congéneres e como centro fundamental para a resposta a questões de índole técnica.
Nas bases da organização dos serviços agrícolas coloniais estabeleceu-se que o ensino agrícola tropical neste Jardim incluiria um "laboratório" e um "museu", Museu Agrícola Colonial, a funcionar no Palácio dos Condes da Calheta (ou Palácio do Pátio das Vacas) e que o Diretor seria o docente da disciplina de Geografia Económica e Culturas Coloniais do ISA.
Esta situação manteve-se até 1944, data em que o Jardim Colonial de Lisboa se fundiu com o Museu Agrícola Colonial para formar o Jardim e Museu Agrícola Colonial. O Jardim deixou então de estar sob a dependência do ISA e o seu Diretor deixou de ser um docente daquele Instituto. A designação evoluiu em 1951 para Jardim e Museu Agrícola do Ultramar, passando a integrar em 1974 a Junta de Investigações do Ultramar, posteriormente Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT).
Em 1983 o Jardim adotou a designação de Jardim-Museu Agrícola Tropical constituindo uma das unidades funcionais do IICT e contando entre as suas competências, a de "desenvolver e assegurar a manutenção de colecções de plantas vivas das zonas tropicais e subtropicais, ao ar livre ou em ambiente confinado, com classificação e catalogação actualizadas, que constituem material de estudo e ensino" (Decreto-Lei n.º 160/83, 1ª Série 90).
Para apoiar a direção do IICT na dinamização e realização de atividades no Jardim, foi criada em 17 de junho de 2005, a Liga dos Amigos do Jardim Botânico Tropical (LAJBT) associação sem fins lucrativos que se propôs a angariar fundos complementares e contribuir para a definição das linhas orientadoras do JBT.
Em 2007, o Jardim foi classificado como Monumento Nacional, juntamente com o Palácio Presidencial e outros espaços da zona de Belém e em 2015, integrou a Universidade de Lisboa, após a extinção por fusão do IICT, I.P.
O Programa de Recuperação e Beneficiação do JBT divide-se em várias fases de concretização e prevê a Intervenção Paisagística e do Edificado, nomeadamente:
Projeto de recuperação Paisagística do Jardim Botânico Tropical (JBT), adaptado de Topiáris, Arquitetura Paisagista
Esta intervenção incidiu sobre a área total do Jardim.
A estratégia de requalificação paisagística e o conjunto de intervenções que lhe estão subjacentes têm por objetivo salvaguardar e enriquecer o património existente, evidenciar o seu percurso histórico e a sua identidade, concedendo-lhe novas funcionalidades.
A intervenção a nível da arquitetura paisagista foi pensada para incluir todos os elementos já existentes, bem como a modelação do terreno, drenagem, repavimentação, reparação de muros, restabelecimento dos circuitos de água, atualização da sinalética, modernização da rede de rega, trabalhos de preparação do terreno e replaneamento de plantações e sementeiras; criaram-se, igualmente, negativos para a instalação de infraestruturas elétricas e de telecomunicações.
A reabilitação deste espaço tem como propósito o restauro da Estufa na sua traça original, devolvendo-lhe o seu esplendor inicial e reposicionando-a como principal foco de atração do JBT, continuando a abrigar, principalmente, plantas das regiões de clima quente e húmido.
A Estufa Principal do JBT foi construída no início do séc. XX, com base num esboço de Henry Navel, jardineiro paisagista francês que se encontrava a dirigir a instalação do Jardim Colonial de Lisboa, na "Cerca do Palácio de Belém". É constituída por um edifício central com três corpos, duas estufas de multiplicação, uma oficina de envasamento e um corpo vestibular, destacando-se pela sua estrutura de ferro e vidro, ao estilo arquitetónico "Arte Nova".
Este espaço acolheu as plantas que se encontravam na anterior estufa do Jardim Colonial, e os três corpos que integram a "Estufa Principal" teriam relação com África, Ásia e América, continentes onde as regiões tropicais maioritariamente se localizam. Aquando da Exposição do Mundo Português (1940), quando recebeu, entre outras, uma importante coleção de orquídeas, terá sido objeto de alterações.
Atualmente inclui um corpo vestibular, destacado na fachada principal, cuja construção será, possivelmente, dos anos de 1950 o qual integra um portão do séc. XIX, em ferro forjado cravejado, que terá pertencido a uma das quintas da zona, um painel de azulejos policromos, datado dos anos de 1930, e uma escultura em pedra com motivos chineses, colocada em 1978.
Esta área foi projetada para ter uma versatilidade funcional com espaços de exposição permanente e temporários e zonas de apoio técnico. O programa expositivo da Estufa, direcionado para a temática das Plantas Tropicais, Rotas e Usos, tem foco nas plantas de grande interesse económico, quer no passado, quer no presente.
Tendo em conta o objetivo da criação de uma estufa energia zero são adotadas soluções tecnológicas inovadores adequadas à sustentabilidade do edifício e à minimização das suas necessidades energéticas.
O edifício do antigo "Restaurante Colonial" acolheu entre as décadas de 1950 e 1980 o Laboratório de Histologia e Tecnologia de madeiras do IICT.
Com as obras de reabilitação deste espaço pretende-se que volte a assumir a sua função inicial de Restaurante, capaz de oferecer aos visitantes do Jardim uma refeição quente, sentada, no interior ou esplanada, por valores médios, com a possibilidade de exploração em regime de self-service.
O antigo "Restaurante Colonial" foi construído no âmbito da Exposição do Mundo Português de 1940; aqui serviram-se comidas tradicionais dos vários países representados naquela Exposição. Foi posteriormente adaptado a Casa de Chá apresentando uma área de sala ampla com uma escadaria central com três lanços: um localizado a eixo do semicírculo da planta até ao patim intermédio e dois lanços simétricos até ao terraço confrontado a Nascente.
A modelação e fenestração seguem uma linguagem de modernismo suave com janelas largas, riscadas na horizontal, intervaladas por colunas com uma métrica de escala clássica, típicas da primeira fase do modernismo português até 1943. A cor rosa, coloração oficial dos edifícios do Estado neste período, consagrava a pertença ao grupo.
Beneficiação das zonas de circulação de pessoas e bens, bem como áreas de serviço e apoio aos visitantes. Em particular, a sala de refeições (interior) retoma a forma ampla com capacidade de 64 lugares e o terraço existente e a cobertura são adaptados a espaços para esplanada, com cerca de 72 lugares sentados.
O edifício que serviu de restaurante durante a Exposição do Mundo Português de 1940 já se encontra em fase de reabilitação. A recuperação deste espaço, que irá respeitar totalmente a sua traça original, tem como principal objetivo enriquecer a oferta de serviços do Jardim, através de uma zona dedicada à restauração. Este local será dotado de todas as condições para que o visitante possa descontrair enquanto disfruta da paisagem envolvente.
Neste momento, as obras de reabilitação já se encontram em fase de conclusão: o interior ficou mais amplo e os dois terraços readaptados para esplanada, o que permitirá ao visitante usufruir da qualidade da envolvência.
Se pretender mais informações sobre a exploração deste espaço contate-nos para geral@museus.ulisboa.pt
O Palácio dos Condes da Calheta foi mandado construir pelo 4.º Conde da Calheta em meados do século XVII. Este palácio é caraterizado por uma arquitetura civil barroca, de linhas direitas e robustas sem elementos arquitetónicos de relevo; destaca-se, no seu interior, pela riqueza azulejar que remonta ao século XVII.
Em 1726 o Palácio dos Condes da Calheta, bem como os terrenos anexos foram adquiridos pelo rei D. João V pela quantia de 50.000 cruzados, para aqui plantar a sua Regis Hortus Suburbanus.
Em 1758, nas proximidades do Palácio dá-se o atentado ao rei D. José I. A autoria moral deste episódio foi atribuída ao Duque de Aveiro e à Família Távora e parte dos interrogatórios foram aqui levados a cabo; no início do século XIX funcionou como Real Arquivo Militar, Secretaria de Estado e ainda como acomodação de visitas reais a Portugal e residência de funcionários aposentados da Casa Real. Em 1929 abriu ao público como Museu Agrícola Colonial, local de reunião de coleções constituídas por produtos agrícolas e florestais ultramarinos; em 1940, durante a Exposição do Mundo Português o Palácio foi transformado em Pavilhão da Caça e do Turismo e nos tanques adjacentes foram colocados crocodilos vivos. Em 2002 no piso térreo do Palácio passou a funcionar o Centro de Documentação e Informação do IICT.
Recuperação total e estrutural do edifício para formação avançada, exposições e restauração.
Durante o tempo de recuperação do Lago Principal os peixes ali existentes foram translocados para o Tanque adjacente ao Palácio dos Condes da Calheta. No final de 2019 os peixes regressaram ao Lago Principal do JBT, dando-se início aos trabalhos de limpeza do Tanque.
O principal objetivo desta intervenção é a remodelação de dois edifícios, para que possam voltar a funcionar como espaço de apoio aos jardineiros do Jardim.
Estes edifícios foram construídos entre 1940 e 1971 e serviram de apoio aos jardineiros do JBT: um dos edifícios foi reservado para arrumos e o outro serviu como casa do envasamento, onde existiam os "tanques" utilizados para guardar e misturar as terras. No "edifício da habitação" existiam duas salas, uma cozinha e uma casa de banho, área esta utilizada pelos jardineiros como local de refeições e escritório.
Recuperação de dois espaços para fazer face às necessidades atuais, enquanto espaços de apoio aos jardineiros.
O projeto do "edifício de apoio" contempla balneários, vestiários e uma área de refeições, reuniões e convívio e o "edifício da habitação" tem um espaço de habitação com dois quartos, uma zona de arrumos e uma oficina.
A garagem, entre os dois edifícios tem como objetivo o parqueamento de pequenos tratores e o armazenamento de máquinas agrícolas.
Construção de um edifício, no Campo de Culturas, para albergar uma Reserva, visitável, das coleções preservadas em meio líquido do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC), constituídas maioritariamente por espécimes zoológicos e uma pequena coleção de espécimes botânicos, até agora dispersas por vários locais.
O edifício tem a dupla funcionalidade de, por um lado, reunir num só espaço um espólio de grande valor científico e cultural e por outro lado, enquanto reserva visitável, possibilitar o acesso público às coleções, contribuindo para a sua disseminação e valorização.
A instalação deste espólio no JBT valoriza bastante o Jardim, com a utilização da zona do Campo de Culturas, há muito não aberta ao público permitindo, também, alargar o âmbito de visitantes.
O edifício proposto é constituído por dois níveis: o piso zero onde se encontram as áreas técnicas e as áreas de acesso a visitantes e o primeiro piso onde se situam espaços de apoio aos funcionários.
Mandado construir no início do século XX o Lago Principal foi alvo de reabilitação total realçando-se a sua importância no conjunto patrimonial do JBT.
O Lago Principal foi construído em 1903, como forma de complementar e embelezar este Jardim por ocasião da visita do rei Afonso XIII de Espanha à Corte Portuguesa. É envolvido por uma vegetação luxuriante constituindo um atrativo para aves residentes e migratórias.
Procedeu-se à recuperação dos materiais do leito e impermeabilização do Lago e dos restantes canais e tanques do JBT, bem como a reparação e reformulação dos sistemas de circulação de água, com o intuito de minimizar o seu consumo; realizou-se, ainda uma instalação de grupo, de bombagem e de filtragem para a circulação de água, bombeando-a para o Tanque do Palácio dos Condes da Calheta. Desta forma, a água dos restantes lagos, canais e cascatas circula apenas por gravidade, minimizando o consumo de energia.
Translocação dos peixes do Lago Principal do Jardim Botânico Tropical para o Tanque do Palácio dos Condes da Calheta no dia 11 de dezembro de 2018.
O Jardim dos Catos, com origem na estufa de plantas suculentas, é detentor de uma paisagem única, "construída" ao longo de várias décadas.
O atual Jardim dos Catos teve origem na estufa de plantas suculentas, acabada de construir em 1949, destinada à produção e conservação de várias espécies de catos e de outras suculentas.
No mesmo espaço encontram-se outras estufas e abrigos, atualmente desativados, nomeadamente a Estufa dos Ananases destinada à cultura daquela planta. Estes espaços estavam originalmente equipados com dispositivos que permitiam o controlo do ambiente – temperatura e humidade e sistemas de rega localizada, para nelas se conservarem as espécies tropicais e subtropicais com necessidades mais exigentes. Com o passar dos anos, estas plantas expandiram-se de forma natural e deram origem a uma paisagem única de grande interesse cénico e botânico, proporcionando ambientes inéditos.
Recuperação deste espaço mediante intervenções ao nível do pavimento, dos sistemas de rega e do plano de iluminação; o muro adjacente foi reforçado e foram feitas novas plantações. As estufas e os abrigos serão também restaurados.
Com a abertura deste espaço ao público é possível visitar a zona do Tanque dos Leões e Casa do Veado, uma pequena Casa de Fresco, datada do século XVIII, local de descanso durante os passeios e caçadas nos jardins da Quinta de Belém, até agora não acessível aos visitantes do JBT.
O Jardim Oriental foi construído entre 1948 e 1949 e pretendeu recriar um Jardim Chinês com vários elementos caraterísticos, como o lago central, a presença simbólica de vários canais de água, rochas e pontes.
O espaço onde atualmente se encontra o Jardim Oriental foi, durante a Exposição do Mundo Português, em 1940, uma "Rua" típica de Macau, com comércio, casas e oficinas de artífices onde se representaram os usos e costumes desta população. Uma réplica do Arco de Macau, ainda existente, marcava o início desta rua; no topo norte foi construída a Porta da Lua.
Posteriormente e separado do resto do Jardim por uma fileira de bambus foi criado neste local um jardim com elementos característicos dos jardins chineses, como o lago central, os caminhos meandrizados, a presença simbólica das rochas, as pequenas pontes, assim como elementos presentes nos jardins portugueses nomeadamente, os cursos de água discretos, as cascatas ou as balaustradas, todos eles integrados paisagisticamente por vegetação ornamental constituída por espécies asiáticas.
Em 2002, este jardim foi enriquecido com elementos oferecidos pela Fundação de Macau, gestora do Pavilhão de Macau da EXPO/98, de onde se destaca um pequeno pavilhão de jardim, bem como plantas, algumas autótenes de Macau, peixes, tartarugas e outras infraestruturas como a réplica da Gruta de Camões, a ponte das nove curvas e bancos de jardins. Segundo a tradição terá sido na Gruta de Camões, no Jardim Luís de Camões, em Macau que o poeta se terá inspirado para escrever "Os Lusíadas".
Reabilitação do ponto de vista paisagístico, com a recuperação de caminhos e pontes e com a reposição da circulação de água nos lagos, riachos e canais; foi colocada iluminação em todo o espaço e foram replantadas várias espécies originárias da China. O Pavilhão Chinês, no topo norte do Jardim foi restaurado e o muro e o Arco de Macau requalificados.
Universidade de Lisboa: Ana Luísa Soares, César Garcia, José Manuel Pinto Paixão, Maria José Clarinha, Miguel Santos
Curadoras: Ana Luísa Soares e Maria Cristina Duarte
Topiáris, Arquitetura Paisagista: Luís Ribeiro e Teresa Barão (Responsáveis Técnicos); Ana Lemos, Catarina Viana, Elsa Calhau, Miguel Madeira, Rita Salgado e Sara Coelho (Colaboradores)
Decoverdi: Carmen Mareco (Diretora de Obra) e Michael Coelho (Técnico de Obra)
Sacramento Campos, Projetos e Serviços, S.A.: João Fonseca e Fernando Rosa (Diretores de Fiscalização) e Gisela Ferreira (Coordenadora de Segurança em obra e Fiscalização)
CPZ, Projetos e Consultoria, LDA: Pedro Vaz, arq.
MASCEA, Energia e Ambiente, Lda – Instalações e Equipamentos elétricos
GALBILEC, Serviços Globais de Projeto, Gabinete de Arquitetura: Octávio Lourenço
Área do Edificado dos Serviços Centrais da Universidade de Lisboa: Rui Sérgio D. M. Coelho
Área do Edificado dos Serviços Centrais da Universidade de Lisboa: Rui Sérgio D. M. Coelho; co-autoria de Jordi Fornells Castelló (Voar-Arquitetura, Lda).
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Equipa do Parque Natural do Vale do Guadiana (ICNF)
Tiago Carvalho, Área de Apoio Informático, Departamento de Informática, Reitoria da Universidade de Lisboa
Ana Subtil Simões e Ânia Finuras – Área de Comunicação e Imagem, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Núcleo de Comunicação, Departamento de Relações Externas e Internacionais, Reitoria da Universidade de Lisboa; Ana Godinho Coelho, Museu Nacional de História Natural e da Ciência
César Garcia, Câmara Municipal de Lisboa, Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Última atualização: agosto 2021
Mapa com percursos interativos
Esta aplicação móvel proporciona uma experiência totalmente diferente de interação com os diferentes espaços e épocas do Jardim. A app disponibiliza quatro percursos temáticos que, recorrendo a experiências de realidade aumentada e multimédia, propiciam visitas imersivas, estimulando a curiosidade, a imaginação e a capacidade de interpretação do visitante.
Os visitantes do JBT podem aceder a informação sobre diversos pontos de interesse através de códigos QR, colocados junto dos espécimes. Para o efeito, bastará utilizar um telemóvel equipado de câmara, que permitirá também aceder a experiências multimédia.
Está em desenvolvimento também o projeto JBT3D com base num 3D dinâmico do jardim.
Os projetos de desenvolvimento de novas ferramentas de interação com os visitantes do JBT, têm sido enquadrados em programas de formação avançada da Faculdade de Ciências da Universidade Lisboa com a atribuição de bolsas de estudo institucionais.
A LAJBT é uma Associação cívica, sem fins lucrativos, constituída em 17 de julho de 2005, declarada de utilidade pública em julho de 2019. Visa o apoio, a dinamização e a realização de ações de índole científica, técnica, educacional, cultural e de serviço à comunidade, compatíveis com os objetivos do Jardim Botânico Tropical" e "a captação e geração de recursos complementares para o seu bom funcionamento.
Largo dos Jerónimos
1400-209 Lisboa
t. +351 213 921 808
e. geral@museus.ulisboa.pt
w. museus.ulisboa.pt
Como chegar:
Autocarro: 714, 727, 728, 729
Elétrico: 15, 18
Comboio: Linha Cais do Sodré-Cascais (Estação de Belém)